
Quando o Quinto Patriarca, Hongren (em japonês, Daiman Konin, 601-647), decidiu escolher quem o sucederia, propôs aos seus discípulos que tentassem captar a essência do Zen num poema. O autor do melhor poema seria o seu sucessor. Quando receberam a notícia, os monges já sabiam quem seria o vencedor: Shenxiu, o aluno mais antigo de Hongren. Ninguém se deu ao trabalho de competir com ele, apenas esperaram... Shexiu escreveu o seu poema e pendurou-o na parede:
"Este corpo é a árvore de Bodhi.
A alma é como um espelho brilhante.
Toma cuidado para que sempre esteja limpo,
não deixando o pó se acumular sobre ele".
Todos os monges gostaram. Com certeza Hongren também iria gostar. Entretanto, no dia seguinte havia outro poema pendurado ao lado, que alguém havia pregado durante a noite:
"Bodhi não é como uma árvore.
O espelho brilhante não brilha em parte alguma:
Se nada há desde o princípio,
Onde se acumula o pó?"
Os monges ficaram assombrados. Quem teria escrito aquilo? Depois de algum tempo, descobriram. O autor do poema era Huineng, o cozinheiro do mosteiro. E, percebendo a sua realização, foi a ele que Hongren estendeu o seu manto e a sua tigela, fazendo de Huineng o Sexto Patriarca.
Fonte: Wikipédia
Olá Moysés
ResponderEliminarQue bom ter-te por aqui, ver-te por aqui, ler-te por aqui.
Bem vindo ao universo dos blogs, obrigado por vir acrescentar beleza, sabedoria e paz.
Saber que o oceano que separa os nossos países não nos separa.
um abraço amigo
marcelo
Olá, Marcelo! Muito obrigado pelo teu belo e sábio comentário. São palavras motivadoras e reconfortantes que me encheram de alegria. Aparece sempre, amigo. Um forte abraço!
ResponderEliminarEsta, mais do que uma bonita estória, é uma lição de vida. Afinal, uma pessoa tão modesta e discreta como o cozinheiro, tinha tanta sabedoria escondida dentro dele.
ResponderEliminarÉ verdade, Márcia. Que profundo significado existe nesta estória e quão magnânime é o seu ensinamento. Beijo grande!
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