quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Kundalini


Kundalini é o poder do desejo puro dentro de nós, é a energia da nossa alma, da nossa consciência. Kundalini é a nossa emanação do infinito, a energia do cosmos dentro de cada um de nós. Como nossa energia criativa, ela pode ser imaginada como uma serpente enroscada, adormecida na base da nossa coluna. Uma energia adormecida dentro de nós que se desperta, expande a nossa consciência. Kundalini é a potencialidade de que todos nós somos capazes.

E quando nós despertamos a nossa Kundalini, nós nos tornamos cônscios de nossas capacidades criativas, de nossa finitude diante do infinito. A Kundalini torna possível a nós, seres humanos com identidades finitas, relacionarmo-nos com nossas identidades infinitas. E nós tornamos isto possível quando o nosso sistema glandular é activado e o nosso sistema nervoso fica forte, e estes são combinados para se criar um movimento ou fluxo no fluido espinhal e uma sensitividade nas terminações nervosas. Nestas condições, o cérebro recebe os sinais e os integra.

Como resultado, toda a nossa percepção se expande numa tremenda claridade. Percebemos os efeitos e os impactos de uma acção antes dela acontecer. Adquirimos o poder da escolha de agir ou não. A consciência nos dá esta escolha e a escolha nos dá liberdade. Quando conseguimos um fluxo constante da Kundalini é como se estivessemos nos despertando de um longo cochilo, deixamos de viver numa realidade imaginária e nos tornamos compromissados com os nossos propósitos e metas, aproveitando muito mais os prazeres da vida.

O nosso sistema foi construído para sustentar o despertar da energia Kundalini, resta-nos saber se estamos usando-a em toda a extensão desta potencialidade. O fluxo da Kundalini é liberado a partir do chakra do umbigo e sobe até ao chakra coroa, acima do topo da cabeça; aí a energia começa a descer, passando pelos Chakras até à base da nossa coluna. Depois de alcançar o chakra raíz, ela volta para o centro do umbigo.

A ascensão da energia é o caminho para a libertação. É chegar à percepção de que a realidade de Deus está dentro de cada um de nós. A ascensão da Kundalini é o desenroscar da consciência Deus, o testemunho da realidade do poder ilimitado que é a essência de nossas almas.

A descida da Kundalini é o caminho da manifestação. Os Chakras abrem-se nesta descida. E assim que os Chakras se abrem, a nossa essência é consolidada em nosso carácter, nossos dons são integrados em nossos comportamentos e acções. Nossos talentos se tornam uma parte prática em nossas vidas. O que nos referimos como manifestação aqui são as "vibrações", que é uma tradução aproximada do termo sânscrito "Chaitanya". Chaitanya (vibrações) é a força integrada do nosso ser fisiológico, mental, emocional e religioso. Portanto, a descida da energia Kundalini simboliza esse despertar do nosso potencial e nos traz a consciência de Deus para todas as nossas actividades quotidianas.

A iluminação ou auto-realização é conquistada quando o ciclo de ascenção e descida se completa. Auto-realização é o nosso primeiro encontro com a Realidade. O despertar da Grande Mãe dentro de nós que a partir de então irá cuidar de nós, dando-nos toda a protecção que precisamos. A Kundalini cura-nos, melhora-nos e confere-nos todas as bençãos. Ela varre para fora da nossa realidade todas as nossas preocupações dos níveis mais grotescos.

Fonte: Salves HomePage

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Proporção Áurea e Sequência de Fibonacci


A proporção áurea ou número de ouro ou número áureo ou ainda proporção dourada é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega (phi) e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. É um número que há muito tempo é empregado na arte. Também é chamada de: secção áurea, razão áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em extrema razão, divisão de extrema razão.

É frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre Giotto. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi (não confundir com o número Pi π), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na proporção em conchas (o nautilus, por exemplo), seres humanos (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo), até na relação dos machos e fémeas de qualquer colméia do mundo, e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.

Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar desse status, o número de ouro é apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. O facto de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante.

Como é um número extraído da Sequência de Fibonacci, o número áureo representa directamente uma constante de crescimento.

O número áureo é aproximado pela divisão do enésimo termo da Série de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89,..., na qual cada número é a soma dos dois números imediatamente anteriores na própria série) pelo termo anterior. Essa divisão converge para o número áureo conforme tomamos n cada vez maior. Podemos ver um exemplo dessa convergência a seguir, em que a série de Fibonacci está escrita até seu sétimo termo [1, 1, 2, 3, 5, 8, 13].

Phi tem este nome em homenagem ao arquitecto grego Phidias, construtor do Parthenon, que utilizou o número de ouro em muitas de suas obras.

Por que esse número é tão apreciado por artistas, arquitectos, projetistas e músicos? Porque a proporção áurea, como o nome sugere, está presente na natureza, no corpo humano e no universo.

Este número, assim como outros, por exemplo o Pi, estão presentes no mundo por uma razão matemática existente na natureza.

Essa sequência aparece na natureza, no DNA, no comportamento da refracção da luz, nos átomos, nas vibrações sonoras, no crescimento das plantas, nas espirais das galáxias, nos marfins de elefantes, nas ondas do oceano, nos furacões, etc.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 30 de junho de 2009

Ensinamentos de Buddha


Feliz seria a Terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos puros, sem derrame de sangue. Os dourados grãos, que nascem para todos, dariam para alimentar e dar fartura ao mundo.

Eu sou o resultado dos meus próprios actos; herdeiro dos meus próprios actos; os actos são meu parentesco; os actos recaem sobre mim; qualquer acto que eu realize, bom ou mau, eu dele herdarei. Eis no que deve reflectir todo o homem e toda a mulher.

Tudo o que nasceu vai morrer, tudo o que foi reunido será espalhado, tudo o que foi acumulado terá fim, tudo o que foi construído será derrubado, e o que esteve nas alturas será rebaixado

Nossa existência é transitória como as nuvens do Outono. Observar o nascimento e a morte dos seres é como olhar os momentos da dança. A duração da vida é como o brilho de um relâmpago no céu, tal como uma torrente que se precipita montanha abaixo.

Se o desejo, que se aloja na raiz de toda a paixão humana, puder ser removido, aí então, morrerá essa paixão, e desaparecerá, consequentemente, todo o sofrimento humano.

O leite fresco demora a coalhar; assim, os maus actos nem sempre trazem resultados imediatos. Esses actos são como brasas ocultas nas cinzas e que, latentes, continuam a arder até causarem grandes labaredas.

O homem que busca a fama, a riqueza e casos amorosos, é como uma criança que lambe o mel na lâmina de uma faca... É como um tolo que carrega uma tocha contra um vento forte, correndo o risco de ter o rosto e as mãos queimados.

Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoções, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos.

Meditação traz sabedoria; falta de meditação traz ignorância. Saiba bem o que o conduz para a frente e o que o prende atrás, e escolha o caminho que o guia à sabedoria.

Todas as coisas são precedidas pela mente, guiadas e criadas pela mente. Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que hoje pensamos determina o que seremos amanhã. Nossa vida é criação de nossa mente.

Buddha

domingo, 28 de junho de 2009

Mahatma Gandhi

*
Primeiro eles ignoram-te.
Depois eles ridicularizam-te.
Depois eles punem-te.
Depois tu vences.

A primeira coisa, portanto, é dizer-vos a vós mesmos:
Não aceitarei mais o papel de escravo.
Não obedecerei às ordens só porque são a lei, pois desobedecerei sempre que estiverem em conflito com a minha consciência.
O vosso opressor poderá utilizar a violência para vos forçar a servi-lo.
Direis a ele: Não obedecerei nem por dinheiro, nem por ameaça.
Isso poderá trazer sofrimentos.
Mas a vossa coragem acenderá a tocha da liberdade que não mais poderá ser apagada.

Sete pecados sociais:
Política sem princípios;
Riqueza sem trabalho;
Prazer sem consciência;
Conhecimento sem carácter;
Comércio sem moralidade;
Ciência sem humanidade;
Culto sem sacrifício.

Mahatma Gandhi

sábado, 27 de junho de 2009

Fénix


A fénix é um pássaro da mitologia grega e egípcia que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é a sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes.

Teria penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exactamente quinhentos anos. Outros acreditavam que o seu ciclo de vida era de 97 200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A fénix, após erguer-se das cinzas, levava os restos do seu pai ao altar do deus Sol, na cidade egípcia de Heliópolis (Cidade do Sol). A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.

Os gregos provavelmente copiaram dos egípcios a idéia da fénix. Esses últimos adoravam "benu", uma ave sagrada semelhante à cegonha. O "benu", assim como a fénix, estava ligada aos rituais de adoração do Sol em Heliópolis. As duas aves somente representavam o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã.

Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que esta ave vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97 200 anos.

Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípicia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto.

Actualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do Homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.

Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.

A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade, como entre os gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca tem fim.

Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.

Os egípcios a tinham por "Benu" e estava sempre relacionada à estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.

Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas: roxo, azul, vermelho, branco e dourado.

No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Regra de Ouro


Fé Baha'i - Não imponhas a ninguém um fardo que não desejas que seja imposto a ti, e não desejes para ninguém o que não desejas para ti mesmo. (Baha'u'llah, Gleanings)

Hinduísmo - Este é todo o dever: não faças aos outros o que causaria dor se feito a ti. (Mahabharata 5:1517)

Budismo - Não trates os outros de maneira que tu próprio achas que te feriria.(Udana-Varga 5.18)

Confucionismo - Uma palavra que resume a base de toda a boa conduta ... Gentileza agradável. Não faças aos outros aquilo que não queres seja feito a ti mesmo.(Confucius, Analects 15.23)

Islão - E nenhum de vós realmente é crente até que deseje para os outros aquilo que deseja para si mesmo. (O Profeta Maomé, Hadith)

Taoísmo - Considera o ganho do teu vizinho como o teu próprio ganho, e o prejuízo do teu vizinho como o teu próprio prejuízo. (T'ai ShangKan YingP'ien, 213-218)

Judaísmo - O que é odioso para ti, não o faças ao teu vizinho. Esta é toda a Torah; tudo o resto é comentário. (Hillel, Talmud, Shabbat 31a)

Sikhismo - Não sou um estranho para ninguém, e ninguém é um estranho para mim. Na verdade, sou um amigo de todos. (Guru Granth Sahib.pg. 1299)

Jainismo - Devemos tratar todas as criaturas do mundo como gostaríamos de ser tratados. (Mahavira, Sutrakritanga)

Zoroastrianismo - Não faças aos outros o que for injurioso para ti. (Shayast-na-Shayast 13.29)

Espiritualidade Nativa Americana - Estamos tão vivos quanto mantivermos a Terra viva. (Chefe Dan George)

Unitarianismo - Afirmamos e promovemos o respeito pela rede interdependente de toda a existência, de que somos uma parte. (Princípio unitariano)

Cristianismo - Em tudo, faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti; esta é a lei e os profetas (Jesus, Mateus, 7:12)

Fonte: A Partir Pedra

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Biblioteca de Alexandria


A ideia de Biblioteca como local de conservação e consulta pública de livros era comum a muitas civilizações antigas: no Egipto, Síria, Ásia Menor, Mesopotâmia, Pérsia. Eram instituições que tinham como principal objectivo preservar e divulgar a cultura nacional.

A Biblioteca de Alexandria distinguiu-se por ser um centro universal, aberto ao saber e à pesquisa sem fronteiras. A ideia de uma cultura universal, cosmopolita, cultivada na Grécia, foi trazida para o Egipto por Alexandre o Grande, aquando da fundação de Alexandria, e pelo seu parente, o macedónio Ptolomeu I, o primeiro faraó do Egipto sob domínio grego. Diz a História que Demétrio de Phaleron incentivou Ptolomeu I a fundar em Alexandria uma academia similar à de Platão. Foram trazidos livros da cidade de Atenas, dando início à antiga biblioteca.

Nos reinados dos três primeiros faraós da dinastia Ptolomaica foram construídos a biblioteca, um museu contendo jardins, um parque zoológico com animais exóticos, salas de aula e um observatório astronómico. Parece que entre 30 a 50 pesquisadores, vindos de todas as partes do mundo civilizado, participavam do complexo, sustentados inicialmente pela família real e depois através de fundos públicos.

O acervo da biblioteca teve uma grande expansão no reinado de Ptolomeu III que solicitava livros de todo o mundo para copiar, e utilizava os mais diversos meios para obtê-los. Com isso Alexandria tornou-se um grande centro de fabricação e comércio de papiros. Uma legião de trabalhadores dedicava-se a esse ofício, ao lado de inúmeros copistas e tradutores.

Está registado na História que o primeiro bibliotecário foi Zenódoto de Éfeso, de 284 a 260 a.C.. Seu sucessor foi Calímaco de Cirene, de 260 a 240 a.C., que empreendeu uma catalogação dos livros. Por essa época, a biblioteca tinha mais de 500 000 pergaminhos de vários tipos. De 235 a 195 a.C., Eratóstenes de Cirene foi o bibliotecário. Em 195 a.C. o posto foi assumido por Aristófanes, que actualizou o catálogo de Calímaco. O último bibliotecário de que se tem notícia foi Aristarco da Samotrácia, o astrónomo, que assumiu o posto em 180 a.C.. Estas datas, possivelmente, não são de todo exactas. De uma forma ou de outra a biblioteca funcionou até ao século IV.

Dizem que a biblioteca chegou a ter 700 000 pergaminhos. Era suporte para estudos de diversas áreas do conhecimento, como Filosofia, Matemática, Medicina, Ciências Naturais e Aplicadas, Geografia, Astronomia, Filologia, História, Artes, etc. Os pesquisadores alexandrinos organizavam expedições noutras partes do mundo para aprenderem mais. Desenvolveram tanto as ciências puras como as aplicadas. Fala-se de inúmeras invenções, como bombas para puxar água, sistemas de engrenagens, odómetros, uso da força do vapor de água, instrumentos musicais, instrumentos para uso na astronomia, construção de espelhos e lentes, etc.

A destruição da Antiga Biblioteca de Alexandria é um assunto delicado, e pode-se cair em afirmações injustas devido à falta de conhecimento histórico exacto. Existem muitas lendas a respeito e poucas evidências históricas. Parece que a biblioteca, em função do seu grande acervo, estava situada em diversos prédios espalhados pela cidade. Dizem que as diversas invasões estrangeiras, e também lutas internas, ocasionaram, cada uma delas, perdas parciais. Parte do acervo foi queimado aquando da invasão dos romanos em 48 a.C., diz-se que acidentalmente. Como compensação, em 41 a.C., o imperador romano Marco Antonio doou 200 000 pergaminhos à biblioteca, acto talvez não de todo meritório, pois esses pergaminhos foram subtraídos da biblioteca de Pérgamo. Depois de passar por várias vicissitudes semelhantes, conta-se que a Biblioteca de Alexandria teria sofrido perdas com a tomada do poder pelos dirigentes cristãos, por volta do ano de 391. A versão de que os árabes terminaram de destruir a biblioteca, aquando da sua invasão em 642, está em descrédito. Parece que por essa época a biblioteca já não existia mais.

Existem muitas lendas sobre os livros da famosa biblioteca e os assuntos que ali se podia ler a respeito de alquimia, magia, visita de extraterrestres, histórias de civilizações antiquíssimas, registos das mais diversas cosmologias, etc. Alguns autores sustentam que o essencial está a salvo em profundas cavernas, nalguns locais ermos do planeta. Estariam resguardados, em algum lugar, os tratados perdidos de Matemática, assim como tantos outros? Um dia saberemos a verdade.

Fonte: Hipertexto Pitágoras